Coisas que me irritam...

Andei filosofando um pouco sobre o que me irrita.
Vou fazer uma breve lista pela ordem do que me apurrinha mais ao que me apurrinha menos.

1) Perguntas e frases pela metade, do tipo: "ah, bem, ehhhhh...... ih, esqueci". - Tenho uma tia mestre nisso...

2) Faca suja de manteiga ou margarina por cima da mesa.

3) Comida destampada no forno.

4) Comida preparada nos primeiro horários do dia, para ser digerida somente no horário do almoço (e fria!). - Mais uma pérola de minhas tias.

5) Pessoas falsas.

6) Repetir 10 vezes a mesma história ou assunto que seja - este Oscar vai para o meu pai.

7) Pessoas que nunca te deram valor, e quando você, por mérito próprio, chega a algum lugar na sua vida, viram e dizem: "nossa, é tão bom ver você assim, afinal sempre acompanhei sua jornada torcendo por você...". - oh falsidade... conheço alguns que já me disseram isso.

8) Meu irmão... este é sem comentários.

9) Acordar com barulho na rua ou em casa. - principalmente se fôr televisão.... argh!

10) Churrascos em família. - todos já passaram por isso, e sabem bem como é.

Eu

Nada mais original do que começar o blog falando de mim e de seu objetivo.
Tenho agora 32 anos, mas no dia 20 de janeiro farei 33, a famosa idade de Cristo.
Sou esquisita. Acho que tenho que ser a primeira a dizer isto. Não sou de muitos amigos, mas os pouquíssimos que tenho (e são muito poucos mesmo) tenho verdadeiro apreço. Não me prendo a pessoas, mas me prendo a momentos.
Amo ler, amo ouvir uma boa música e sou tarada por um bom filme. Gênero para os três? Nenhum em específico, mas todos que estão ligados a algum momento de minha vida, ou que simplesmente estavam na prateleira de uma loja e, por alguma razão, me cativaram.
Gosto do não ususal, portanto os loiros de olhos claros e os morenos de tirar o fôlego estão fora de minha lista!
Vivi intensamente um amor por 5 anos, e este mesmo amor conseguiu me destruir pelo ciúme doentio. Isto foi a exatos 5 anos atrás. Não, não sou ciumenta, se é que se pergunta neste momento. Lembra que disse que não me prendo a pessoas? Ele era, muito, e com isto destruiu o que sentia por ele, e conseguiu literalmente me ferrar em tudo. Hoje tenho a percepção de não o culpá-lo a 100%. Se eu pudesse por em uma balança, a maior culpa fica para mim, que me deixei escravizar nesta doença, que chamei de amor.
Há 5 anos atrás terminamos, e logo que de imediato conheci outra pessoa. Este era doce, meigo, carinhoso e me amava. Não dizem que devemos amar primeiro a nós, segundo a nós, terceiro a nós e depois amar a aquele que nos ama? Pois bem, aprendi a amá-lo. E foi doce, e foi o meu melhor presente, e foi tudo que eu sempre pedi para mim (o que mais desejo é ser APENAS feliz!).
21 de dezembro de 2008 faremos 5 anos. Mas algo ainda nos separa, apesar do pedido já feito de casamento (e aceito, diga-se de passagem, com um anel de noivado lindíssimo): a distância. Ele é Português. Eu Brasileira. O velho clichê, com um certo toque de ironia: não quero viver lá por n-razões. Ele vem para cá. E eu o estou esperando de braços abertos.
Sei que um dia terei uma filha, a minha Bia, que de vez em quando me visita em meus sonhos, rindo e brincando muito.
Este é um breve resumo de minha vida, pretendo expô-la pouco a pouco como em terapia. Exorcizar os fantasmas.
Mais ainda, com o ex de há 5 anos atrás também perdi a mim mesma fisicamente, e toda a vaidade foi por água a baixo. A garota de 1,69 metros que pesava 56 kgs passou assustadoramente a 95 kgs. Até agora não recuperei o que perdi. Mas neste momento, por mim, quero voltar a ser o que era antes. E voltarei.